segunda-feira, 18 de julho de 2011

Harry Potter - O fim de uma das maiores (e mais inteligentes) sagas modernas

Sim senhoras e senhores, dez anos depois a saga Harry Potter acabou. E que dó perder uma série que a cada filme, a cada novo diretor e a cada escurecida na fotografia ficava cada vez melhor. Filmes como Homem Aranha ou Transformers chegam a sua “parte final” desgastados e torcemos pra que acabe, que não tenha mais para não vermos heróis e aventuras que começaram tão bem, sendo tratada de formas tão idiotas.

Com a história de Potter, Hermione e Rony foi totalmente diferente. Assim como seus personagens e seu público, as aventuras foram ficando sérias, sombrias, violentas, sexys e muito, mas muito maduras. E temos que agradecer isso ao grande cineasta Alfonso Cuarón. Se a saga das histórias, escritas por J.K. Rowling, ficou realmente séria e ganhou credibilidade com a crítica foi por causa do diretor de O Prisioneiro de Azkaban.

Antes de falar do novo e épico filme, vamos a breves críticas dos anteriores (lembrando que li apenas metade do segundo livro e os dois últimos, logo as críticas são aos filmes, só falo da adaptação sobre
os que li):

- A Pedra Filosofal – O filme, dirigido por Chris Columbus, que levou o primeiro livro da saga para os cinemas é magia pura. Conhecemos Harry, um menino, órfão, que sofre bullying na casa onde mora com os tios. Com a chegada de seu 11º aniversário, ele é convidado para entrar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá conhece seus futuros grandes amigos, Rony Weasley e Hermione Granger. Faz amizades, inimigos, ganha confiança de professores, conhece sua história e a grande ameaça que “ajudou” a destruir (ah, você sabe quem, nem preciso falar, né?) e se encanta a cada novo feitiço, criatura e situação nova. No final, enfrenta pela primeira vez seu grande vilão e começa sua carreira de bruxo.

Pontos Positivos: O elenco britânico de primeira com: Alan Rickman (Snape), Maggie Smith (Minerva), Richard Harris (Dumbledore), John Hurt (Olivaras) entre outros. A majestosa e marcante trilha sonora de John Williams. E por final o Quadribol!

Pontos Negativos: Alguns efeitos especiais ficaram esquisitos, como quando Neville cai da vassoura, o Trasgo e mais alguns. A direção de Chris Columbus não é lá essas coisas, vide sua filmografia com filmes legais, mas nenhuma obra-prima.

- A Câmara Secreta – Um pouquinho mais sombrio que o primeiro filme, mas ainda num tom mais mágico do que outra coisa, a segunda aventura de Harry é marcada pelo início da mostra de um dos maiores valores do Lorde das Trevas: a raça pura. O filme tem um bom argumento sobre preconceito contra bruxos descendentes de trouxas os: sangues ruins. Além disso o filme começa a adicionar um pouco de violência na história, trazendo um pouco de sangue para as telas. Na história, Harry chega para seu segundo ano e começa a descobrir que um mal ronda os corredores de Hogwarts. Descobre um pouco sobre o passado de Voldemort e enfrenta um Basilísco (uma cobra gigante que mata só de olhar em seus olhos).

Pontos Positivos: Dobby, um dos personagens mais carismáticos e queridos da série. Kenneth Branagh, como o professor Gilderoy Lockhart, traz um pouco de comédia com canastrice para os momentos cômicos da história. O quadribol, sim ele novamente. A apresentação da família Weasley, tão importante para a história. E a luta com o Basilísco.

Pontos Negativos: Novamente a direção de Chris Columbus que deixa passar bons momentos e estraga outros que poderiam ser mais bem dirigidos. A ausência de Dumbledore, Richard Harris sofria com o câncer e faleceu no final das filmagens, ao longo da história.

- O Prisioneiro de Azkaban – Talvez um dos melhores filmes da saga, este longa de Alfonso Cuarón foi o “divisor de águas” da série. A partir deste capítulo, os filmes de Harry Potter ficaram realmente sérios e sombrios. Harry foge da casa dos tios e descobre que o homem acusado de entregar seus pais para Voldemort acabara de fugir da prisão de Azkaban. Dementadores, seres que sugam as lembranças alegres e posteriormente a alma das pessoas, são inseridos na história, assim como Lupin, professor de Defesa Contra as Artes das Trevas deste ano. A história tem um desenrolar tão bacana, que fica difícil descrever em poucas linhas, mas estamos falando de uma aventura que ainda mexe com lobisomens e viagens no tempo! Tudo numa fotografia azul-cinzento que é simplesmente genial. Ah e ainda temos GARY OLDMAN!!!

Pontos Positivos: Efeitos especiais na medida certa, compondo o ambiente e não sendo artificial. Viagem no tempo. Gary Oldman como o perturbado Sirius Black. Michael Gambon assumindo, e muito bem, o papel de Dumbledore.

Pontos Negativos: (difícil...) Talvez a mudança muito rápida para o tom sombrio possa ter assustado um pouco os espectadores, principalmente os que não leram as obras. Daniel Radclife está meio alterado no papel, passa um pouquinho da conta em alguns momentos, mas nada que comprometa. Enfim, difícil começar a criticar a partir daqui...

- O Cálice de Fogo – Até hoje o filme dirigido por Mike Newell é o meu preferido. Não sei se é pela temática do Torneio Tribruxo, se é pelo clima de “adolescentes com hormônios em fúria” ou se pelo gran finale com a volta definitiva de Lord Voldemort. O filme começa de uma forma genial, com a Copa do Mundo de Quadribol, coisas fantásticas, ídolos esportivos, num clima muito britânico. Logo em seguida começa a tensão com o primeiro ataque dos Comensais da Morte. Esse tom de uma coisa legal, animada, seguida de um momento de tensão percorre todo o filme. A trama: Harry volta para Hogwarts, que este ano será a sede do Torneio Tribruxo. Como não tem idade Harry não poderia se inscrever, mas acaba sendo sorteado, gerando a desconfiança dos demais alunos e dos professores. Com provas que envolvem Dragões, Sereias e um labirinto, o jovem bruxo passa a ganhar a admiração dos envolvidos, principalmente das meninas. No fim, durante um ritual com um clima tenso e bem pesado, Voldemort volta a vida, tendo o primeiro embate com Harry, que vai aprender ali o valor do amor de sua mãe.

Pontos Positivos: O Torneio Tribruxo e suas provas, principalmente a dos dragões e a do lago. O ator Brendan Gleeson como o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Olho Tonto Moody. O Baile de Inverno e a banda. Ralph Fiennes como Voldemort. E a morte de Edward...ops...Cedric Digory (essa só pra implicar com fãs de Crepúsculo).

Pontos Negativos: A cena da Copa do Mundo de Quadribol é muito rápida. Poderiam ter explorado-a mais.

- A Ordem da Fênix – Este filme marca o início da carreira potteriana de David Yates, que aqui assume a série até seu último filme. Entretanto este é o filme mais monótono de todos. Talvez pelo livro ser muito grande e com muito detalhes, principalmente sobre profecias e a inquisição da professora Dolores Umbridge que toma a escola de Dumbledore. Com a chegada desta a escola se torna cheia de regras, punições e adota quase um regime de ditadura. Com o perigo iminente da volta de Voldemort, Harry junta amigos leais e que queiram lutar pelo bem e formam uma espécie de exército que treina as escondidas na sala precisa. O final do filme no ministério da magia vale por toda a monotonia, a cena é realmente espetacular.

Pontos Positivos: Imelda Stauton como a professora Dolores Umbridge é impagável. O teor de ameaça e clima mais sombrio que a história começa a ter. Uma fotografia meu azul-acinzentada dá esse clima. A “expulsão” de Fred e Jorge é ótima também. A cena final com a queda de prateleiras cheias de bola de cristal culminando em mais uma batalha entre Harry e Voldemort. E a cena de possessão de Harry que assustaria criancinhas que tivessem os pais mais desavisados.

Pontos Negativos: História MUITO arrastada. Algumas coisa do tipo: se a sala precisa muda de lugar e some, como que a parede de entrada explode? O beijo de Harry Potter e Cho Chang, tão aguardado pelos fãs é tão chinfrim.

- O Enigma do Príncipe – O segundo filme de David Yates para a saga tem um clima de prólogo. Diferentemente dos outros filmes este não conta um arco fechado da história de Potter, mas começa a contar como a série se encaminhará para o sua, ou melhor suas aventuras derradeiras. Com mais um professor novo, Horácio Slughorn, o filme mostra a corrida de Harry e Dumbledore para descobrir os segredos por trás de Voldemort. Harry descobre que o Lorde das Trevas dividiu sua alma em pedaços, as Horcruxes, e espalhou pelo mundo. Mas nada para Potter é fácil e junto com o diretor começa a ver lembranças do encontro de Dumbledore e o jovem Tom Riddle, coleta novas com o professor Slughorn e vai com o diretor da escola atrás de uma das Horcruxes. Paralelo a isso o clima de pegação, sentimentos amorosos e tudo o que um adolescente na casa de 17 anos pode sentir dão um tom mais descontraído a trama.

Pontos Positivos: Jim Broadbent, conhecido como o dono do bordel no filme Moulin Rouge, dá um tom cômico, sarcástico e dramático ao seu Horácio Slughorn. A cena da busca ao medalhão e o ataque do Inferi é muito bom, cheio de ação, suspense e cenas bem sombrias. Rupert Grint está impagável como Rony apaixonado e depois fugindo da namorada sufocadora.

Pontos Negativos: No livro (este eu li, logo posso reclamar..hehehehe) o mais importante de toda a história é conhecer as horcruxes, saber seus significados para Voldemort e para sua história. Descobrimos o porquê de este ter se tornado a vilão. Isso ficou de fora do filme e fez muita falta. É o maior erro da franquia que depois teve que arranjar uma outra forma de mostrá-las.

- As Relíquias da Morte: Parte 1 – Antes de falar do filme tenho que ressaltar que a idéia da Warner de dividir o livro em dois foi sensacional. Tanto para o lado artístico da série, quanto para o lado financeiro. As Relíquias da Morte: Parte 1 é muito fiel ao livro. Até na parte chata e monótona ele é igual. Harry, Rony e Hermione decidem sair juntos para procurar das Horcruxes e destruí-las, para então, acabar de vez com o Lorde das Trevas. Com uma fuga espetacular no início o filme e uma invasão ao Ministério da Magia tão espetacular quanto, o longa começa a ficar paradão a partir de então. Os três amigos não sabem como destruir a primeira parte da alma de Voldemort e viajam por diversos lugares, brigam diversas vezes, fazem as pazes até o momento em que finalmente conseguem destruí-la. Daí em diante são raptados, levados para o refúgio inimigo e conseguem escapar mais uma vez. Para cada “vitória”, a guerra contra o mal deixa marcas e os três começam a perder amigos e aliados.

Pontos Positivos: O início do filme é genial, mostrando cada um dos três personagens principais se preparando para o fim. Hermione apagando a memória dos pais, tirando-a de suas vidas é ao mesmo tempo emocionante e forte de se assistir. A cena do ministério da magia é outra coisa sensacional, equilibrando tensão, aventura e comédia. O final do filme também é emocionante. E a fotografia do filme, com paisagens fora de Hogwarts era digna de um Oscar. E um dos pontos principais do filme, o momento em que se explica o que são as relíquias da morte é feito como um desenho espetacular!

Pontos Negativos: As cenas de “camping” dos amigos são chatas e arrastadas. Algumas pontas soltas no roteiro, como a história de Dumbledore, são esquecidas ao longo do filme.

E agora queridos leitores chega o momento. Se vocês não dormiram ainda ou foram ler alguma notícia da Nana Gouvêa na praia no EGO, chega o momento de falar do último, do derradeiro e do magnífico final da série Harry Potter!

Dez anos depois de eu ter me sentado no São Luiz, sem esperar nada pelo filme que ia ver, lá estava eu, entrando no cinema tenso, aguardando o que iria ver. Com medo de, por algum erro no universo, me decepcionar com o que estava prestes a ver. Felizmente saí do cinema com aquele sorriso de “acabou, não tem mais Harry Potter, mas quer saber, foi sensacional!”Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 é uma grande aventura, um magnífico final para uma saga tão importante para a cultura Pop moderna. As duas horas e pouca de filme passam tão depressa que a sensação é que tivemos uns 30 minutos de filme.

David Yates acerta a mão no clímax e traz para os fãs da série tudo o que eles mais queriam. Personagens que sumiram dos roteiros dos últimos filmes voltam de forma apoteótica, em destaque a professora Minerva McGonagall, de Maggie Smith.

Sim o filme tem algumas falhas: novamente a história de Dumbledore parece aparecer, mas fica pelo caminho e a morte de um grande aliado de Harry é tratada com tanta indiferença... Nada que desanime!

O desfecho é fiel ao livro, e na minha opinião melhor na tela. Os roteiristas deram mais movimento a grande batalha final, principalmente ao embate entre Harry e Voldemort. As perdas são sentidas pelos personagens e pelos espectadores. A cena principal de Snape, com suas lembranças é para ficar na memória dos fãs para sempre.

O epílogo, cena guardada a sete chaves pela produção, é mágica. A cena é simples, a trilha sonora é a imortalizada por John Willians, os atores são os mesmos desde 2001 e aquele olhar, aquela câmera fechando em seus rostos, mais velhos e maduros, materializa o que houve com os fãs, cresceram, amadureceram e agora precisam seguir suas vidas. Sempre com as lembranças das batalhas, vôos de vassoura, feitiços e criaturas fantásticas, entretanto agora é a hora de crescer e seguir em frente. Obrigado, Harry, Rony e Hermione.

Uma pausa nos filmes... #PorraBrasil






Vou dar um tempo nos filmes para escrever sobre uma coisa que preciso muito: a BOSTA DA SELEÇÃO BRASILEIRA!


Sim, foi um vexame. E o pior, acho que o que mais me deixa puto é pensar “até a seleção do Dunga era melhor!” E isso é uma coisa que para uma seleção campeã mundial CINCO vezes é um absurdo. A falta de pulso firme, postura de técnico e até de interesse pelo que se passava em campo fazem de Mano um dos piores técnicos que já vi. Essa seleção é, perdoem as minhas palavras: UMA MERDA!


Vamos falar de cada jogador:


Julio Cesar: Sim, já foi o melhor goleiro do mundo e um dos grandes nomes do futebol brasileiro, mas seu tempo já passou. A má fase tanto com a camisa amarela, quanto com a do Inter de Milão não poderia fazê-lo continuar sendo o titular. Sua imagem está cada vez mais desgastada.


Maicon: foi um dos grandes nomes do Brasil na Copa do Mundo e transformou a seleção nessa Copa América. Sua entrada fez o Brasil melhorar e muito, mas talvez a falta de ritmo ou de treino, fez com que o lateral errasse muitos passes, chutes bisonhos e muitos, mas muitos lançamentos e cruzamentos. Não dá, mas ainda o manteria na seleção.


Lúcio: Assim como Julio Cesar, acho que seu momento de Seleção passou. Não tem ritmo para acompanhar jogadores novos e mais ariscos. Além do mais, tem mania de dar arrancadas ao ataque e não consegue voltar a tempo, deixando a defesa aberta para os adversários. Entretanto sua figura como líder do grupo ainda é importante, mas pra 2014, não dá.


Thiago Silva: O “melhor zagueiro do mundo” também não foi bem na Copa América. Algumas falhas que levaram bastante perigo ao Brasil. Entretanto o jogador tem um bom tempo de bola e com um bom TREINADOR pode ser nosso “cão de guarda”. Vai pra 2014.


André Santos: NÃO É LATERAL PARA SELEÇÃO BRASILEIRA!!! Mesmo tendo feito um bom jogo contra o Paraguai e o que teve menos culpa nos pênaltis, realmente o pé afundou, não serve pra seleção brasileira. Só está ali por briguinha do Mano com o Marcelo, esse sim o melhor lateral que temos.


Lucas Leiva: Alguém me diz, o que essa PORRA tá fazendo na seleção? Será que é só ganhar alguns milhares de Euros e estar no Liverpool fazem este cara ser alguma coisa? Porque é impossível que o Mano Menezes realmente acredite nesse cara. Não tem explicação. Não tem o que falar. Perde todas e não faz nada. FORA! Sugestão: Arouca ou Wilians.


Ramires: Outro exemplo de “What a fuck, man?” que temos na nossa seleção. Assim como o André Santos, jogou muito bem no jogo do Paraguai, mas não é titular da seleção. Não pode ser. Esse cara senhoras e senhores é BANCO DE RESERVAS no time dele! Se ele não é bom lá, numa seleção não pode ser! Sugestão: Arouca ou Wilians.


Ganso: Mesmo sendo o grande centro de inteligência do Santos, na seleção não mostrou a que veio. Talvez tenha sido um erro levá-lo para a Copa América tão perto de uma lesão. Ganso parecia sem ritmo, parecia desatento. Quando prestava atenção o belo passe que tem saía, mas isso foi visto raríssimas vezes. Ainda o acho um grande jogador. Um dos melhores que temos no Brasil. Inteligente e humilde, mas não foi bem. Não foi bem mesmo.


Robinho: Assim como outros, seu tempo de seleção acabou. Não dá pra um atacante não fazer gols e rodar em volta da bola tantas vezes. Robinho pouquíssimas vezes foi objetivo. Contra o Paraguai jogou sua melhor partida em muito tempo, mas não podemos ficar esperando tanto tempo para uma boa atuação. Para mim não estará na seleção de 2014.


Neymar: A máscara em pessoa. Neymar parecia ter mudado, mas não continua o mesmo firuleiro de sempre. Talvez esteja melhor no Santos por um pulso firme que Muricy Ramalho cobra. Já com o Mano... Mas o que mais me deixa PUTO com o Neymar é que ele joga para ele, para aparecer e para os seus amiguinhos: era sempre a mesma panela: Neymar para Robinho, para Ganso e assim por diante. SELEÇÃO NÃO PODE SER PANELA! Cresce Neymar, você joga muita bola, mas precisa crescer.


Pato: Ruim. Nada melhor para descrever o que é o Pato para a seleção. Ruim demais. Se escondeu do jogo, pouco acrescentou ao ataque. Uma verdadeira BOSTA atacante! Pô, não é possível que este seja o grande atacante da nossa seleção. Quem já viu Ronaldo, Romário e outros, para citar os mais recentes, não quer ver ISSO na seleção.


Reservas:


Jeferson: Um dos bons goleiros que atuam no Brasil. Mas ainda não tem imagem para titular.


Victor: Comparado com Jéferson não deveria ser o segundo goleiro. Acho que nem na seleção deveria estar. O segundo goleiro, ou melhor, o primeiro deveria ser o Victor do Cruzeiro.


Daniel Alves: A seleção não é o Barcelona (quem dera, né?) e você aqui não joga como lá. Contudo o Daniel Alves ainda é um dos melhores laterais que temos. É bom ver que pelo menos temos uma “briga” entre ele e o Maicon. Daquele lado ali está bom. Não fez um bom torneio, mas é bom.


David Luiz: Não jogou, quase foi a campo por dores do Thiago Silva, mas não precisou entrar no jogo. Acho que será o “eterno reserva” de Thiago. Bom jogador.


Luisão: Outro que já deu. E daí vou ser clubista mesmo: Dedé ou Anderson Martins deveriam estar nessa vaga.


Adriano: Esse...não sei o que dizer. Rs


Sandro: Cortado, não mostrou serviço. Acho que não dura até a Copa também.


Elias: Assim como André Santos é outro clubismo de Mando Menezes. Não é jogador pra seleção. Ruim.


Elano: Já deu também. Não tem jogado bem e só aumenta a panela santista da seleção. Não merece e depois do que fez naquele pênalti ontem, não deveria mais voltar pra seleção.


Jadson: Entrou fez um gol e saiu. Não mostrou muito, mas foi bem no primeiro tempo que jogou. Será que no Brasil não tem ninguém melhor? Precisa chamar só porque o cara joga fora?


Lucas Silva: Decepcionou quem esperou uma atuação sua como as do São Paulo. Mesmo tendo pouco tempo em campo, quando pegou na bola nada fez. Se continuar jogando bem no seu time com certeza voltará pra seleção e poderá tentar enfim, e esperamos com mais tempo, mostrar se é realmente o grande craque que esperamos.


Fred: Sempre que entrou deu mais ritmo ao time, puxava as jogadas na frente e foi o atacante que, em nenhum momento Pato apresentou ser. Salvou o Brasil de um vexame anterior contra o mesmo Paraguai, fazendo um gol simples, sem firula e eficiente. Se, não tiver tantas lesões como nos dois últimos anos, Fred pode ser uma boa opção para a seleção.


MANO MENEZES: Péssimo em tudo! Não sabe mexer, não sabe escalar, não sabe comunicar-se com os jogadores. Gostaria muito que essa Copa América o tirasse da seleção e que o Muricy assumisse. Do jeito que está não vejo futuro pra o Brasil na Copa do Mundo do ... Brasil!


E pra finalizar só uma perguntinha: Como um dos grandes artilheiros da Europa na temporada, com quase um gol por partida não foi convocado? Cadê o Hulk, Mano?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

#TheFireRises

Siiiiiiiiiiiim Senhoras e Senhores!!


Começou realmente a divulgação do terceiro, último e muitíssimo aguardado filme da trilogia do Batman, de Christopher Nolan. E nada como um bom teaser para aguar os cinéfilos e nerds de plantão!


Um quê de Cavaleiro das Trevas, um quê de A Origem...


Logo, um quê do que há de melhor na filmografia de Nolan!


Obrigado, Nolan!




E aguardem... Amanhã tem um passeio por toda a saga Harry Potter, histórias e críticas...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Filmes-Games ou Games-Filmes?




Estava doido para fazer esse texto desde que vi os dois filmes em questão, mas o Uma Coca e Um Filme ainda não tinha aparecido na minha vida e, bom, não tinha onde publicar. Mas vamos ao que interessa...



Interessante como Hollywood parece querer fazer o caminho contrário do que acontece ultimamente com o mercado de games. Quando lança-se um filme de heróis ou que atraia os jovens, imediatamente aparece um jogo para todos os consoles com a história do longa ou alguma paralela ou que complete o enredo. Só um adendo, esses jogos costumam ser ruins e muitas vezes mal acabados.


Mas em 2011 começamos a temporada das grandes estreias com uma coisa interessante. Filmes com temática e estética de games chegaram as telonas. Não estou falando de remakes ou adaptações como Mortal Kombat, Street Fighter (aquilo não era Street Fighter) ou Resident Evil. São filme “originais” que levam um formato de videogames, o que pode agradar em cheio aos fãs do XBOX 360 ou do PlayStation 3.


Primeiro foi Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles. O filme do diretor Jonathan Liebesman (O Massacre da Serra Elétrica: O Início) apresenta uma série de ataques alienígenas a Terra que destrói as grandes metrópoles. Os mariners tem que defender Los Angeles antes que a cidade seja mais um território perdido. Até aí nada de novo, mas o modo como o filme é contado e as cenas de ação são iguais ao de um Call of Duty: Modern Warfare ou de um Battlefield. Antes dos tiroteios temos um pouquinho de história, mensagens patrióticas e a explicação da missão que está por vir. Sendo assim, vamos a câmera colada nos soldados e apontando para onde seus fuzis apontam. Aproximamos ou reduzimos a mira junto com o personagem e seguimos perseguindo aliens e tentando resgatar reféns. No final, o filme perde em história até para algum desses jogos, mas os tiros e a aventura não deixa nada a desejar.


O segundo e não menos “jogável” é Sucker Punch – Mundo Surreal, de Zack Snyder (Watchmen e 300). O filme parece uma mistura de Final Fantasy, Dragon Age, um Medal of Honor “Steampunk” e qualquer jogo que tenha lutadoras gatas e gostosas. Enfim, o filme é quase um orgasmo nerd-playstatiônico! O diretor condensa tudo em cenas-fases que vão parecem mais linear do que o de Batalha de Los Angeles. Aqui o filme funciona assim: se não completar a fase, não pega o item e não consegue avançar para a próxima. Logo a personagem principal, BabyDoll e suas companheiras tem que enfrentar dragões, um batalhão de exército steam, samurais gigantes e robôs. Mas o problema desse game é que, tirando o início, as historinhas entre as fases são monótonas e chatas, daquelas que você quer apertar o “start” pra que ela passe logo, mas não consegue.


Em Sucker Punch, a cena dos robôs parece um daqueles ataques combos que vemos em God of War, cada botão que se vai apertando, o personagem dá um golpe diferente, causando uma bela cena em câmera lenta e sem cortes.


Mas agora, ao final deste texto me pergunto, será que os filmes se aproximam dos games ou os games dos filmes? Enfim, gosto do meu PlayStation e dos meus filmes. É legal a ideia de juntar as duas temáticas, mas a indústria não pode se esquecer: queremos filmes bons, games bons, filmes-games bons e games-filmes bons. Não adianta sair lançando qualquer idiotice, achando que vai agradar. Até porque somos nerds, não se esqueça!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Crítica: Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua

Parabéns Michael Bay, você consegui! Conseguiu me fazer não gostar de um dos filmes que eu achei mais divertido nos últimos anos. Hoje digo: Transformers 3 - – O Lado Oculto da Lua é ruim!

E não quero falar muito, pois certas coisas no filme me deixaram tão irritados que nem quero ficar lembrando. Parece que todas as críticas ao segundo filme (que admito: EU GOSTO!!!!) e as promessas de que o diretor havia aprendido com seus erros foram para o lixo. E pior, parece que tais promessas foram uma “Pegadinha do Mallandro” que o diretor pregou em todos. No final ele fez tudo de novo em muitas, mas muitas mais vezes.

A história começa mostrando que eventos da corrida espacial foram ligados a chegadas das naves de Cybertron (planeta dos Autobots e Decepticons). Logo, Buzz Aldrin e Neil Armstrong só foram à lua para encontrar os alienígenas. Putz, isso é muito legal. Realmente essa coisa me agradou muito, até ali estava tudo sério, sem deixar de ser divertido, bom... da forma como um bom Blockbuster pode ser.

E então encontramos Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley e o resto do elenco. É aí que a coisa desanda e começa uma sucessão de piadas infames, idiotas e sem sentido nenhum para a trama. E não, não pensem que isso é culpa do John Turturro. Por incrível que pareça, suas piadas são as mais engraçadinhas do filme. O que me deixa, e desculpem pelo termo, mais puto é ver o John Malkovich fazendo o pior papel da sua carreira, talvez a coisa mais bisonha que eu vi. Pra que, Michael Bay, pra que? Pra que o personagem do Ken Jeong é o mesmo chinês do Se Beber, não Case? Aqui ele não faz sentido. Aqui ele ser retardado ao extremo não tem graça, pois não tem nada a ver com o que Transformers se propõe a ser. Aqui ele é um mero caminho para caretas, gritaria e uma piada no banheiro...que bom...deixa pra lá.

A história que estava muito legal, se perde e se torna uma série de reviravoltas, algumas legais e outras idiotas. Por incrível que pareça, os melhores humanos do filme são os soldados. Fazendo o papel de patriotas e cumpridores do dever, por amor a bandeira, estes são os únicos humanos verossímeis do filme.

Tirando a parte ruim do filme, vamos ao que realmente vale a pena desde o segundo filme: os robôs. E eles não poderiam estar melhores. O que a Industrial Light & Magic faz nos filmes é uma coisa que não dá pra acreditar. Todos os robôs parecem realmente existir e ali, atuando melhor que muito que não são feitos em CGI. A perseguição na estrada é muito boa e o “resgate” do Bumblebee é genial. E isso tudo em 3D, supervisionado pelo mestre James Cameron, fica ainda melhor!

E é o que saí do cinema dizendo: se o filme fosse o início da exploração espacial mais os últimos 90 minutos de filme, Transformers 3 seria menos cansativo e muito mais divertido. Sem contar que teríamos muito tempo menos de Shia gritando, robôs sumidos do filme, pais do Sam falando idiotices sem necessidade e piadas de mal gosto.

Transformers acabou fazendo valer a ideia que muitos tem de que, depois do primeiro, a graça dos filme vai caindo. O primeiro foi genial, um dos mais divertidos que já vi. O segundo foi bom, com alguns exageros, mas com ação ótima. O terceiro poderia ter sido muito bom, mas se perdeu, falou besteira e no final tentou ajeitar as coisa, mas já era tarde, foi ruim.

Ah, e como prometido a comparação entre as musas do filme:

Megan Fox é, para Transformers, melhor do que a Rosie Huntington-Whiteley. A segunda é muito modelo pra aquela porrada toda. Megan tem mais cara de correria atrás dos robôs, que dirige carros, a outra teria um motorista no máximo. E bom é a Megan Fox, ponto final! rs

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Na Barra do Blog - Parte 1 - Tropa de Elite 2

Essa é uma coluna que farei, dando minhas opiniões sobre todos esses filmes que compõe a Barra do Blog. (sim essas aí de cima mesmo!).


Para começar com chave de ouro, o texto que fiz na época da estréia do maior filme brasileiro de todos os tempos: Tropa de Elite 2.


Lembro que em 2007 estava entrando na faculdade e todo mundo só falava de Tropa de Elite. Os camelôs no Centro e na Tijuca (onde eu pedia dinheiro pro trote) só vendiam o filme que havia caído na rede antes da estréia. Não comprei no camelô, mas baixei em casa.


O que vi naquele dia me saltou os olhos. Via o Rio de Janeiro dominado pelo tráfico, os estudantes universitários maconheiros e a PM corrupta. Em contrapartida via dois amigos honestos, que queriam fazer o melhor trabalho possível e um anti-herói, que por meios nada ortodoxos fazia a justiça e o seu trabalho no BOPE.


O filme de José Padilha apresentava duas histórias paralelas, Mathias e Neto (respectivamente André Ramiro e Caio Junqueira) entrando para a Polícia Militar e descobrindo seus podres. E Capitão Nascimento (Wagner Moura), líder de uma equipe do Batalhão de Operações Especiais que a cada dia via a chegada de seu primeiro filho mais perto e que cada vez mais era pressionado pela mulher a abandonar o BOPE. A história destes se cruza quando Neto e Mathias tentam defender o amigo corrupto Fábio (o excelente Milhem Cortaz), acabam encurralados pelo tráfico e salvos pelo BOPE. Os três então entram no programa de preparação para a “tropa de elite”. Nascimento não perdoa os fracos e nem os corruptos. Logo Fábio “enterra” seu boné e dá adeus as Operações Especias, afinal esse tipo de pessoa “nunca serão” do BOPE!


Nascimento então acredita ter achado um substituto (Neto), mas numa “cagoetagem” este acaba sendo morto pelo tráfico e Nascimento coloca em Mathias suas esperanças. O problema é que ao longo desse tempo, o nosso “herói” foi abandonado pela família e agora vive sozinho. Tropa 1 termina exatamente como nos sentimos, Mathias dá um tiro na cara do espectador. Terminamos o filme derrotados com tanta sacanagem, medo, e bandidagem (traficante e policial) que podemos ver no Rio.


Poderia ficar páginas e páginas falando de Tropa de Elite, mas o objetivo é falar da sua sequência, tão boa ou melhor que o original de 2007. Ah, quanto ao primeiro, vi o pirata, vi no cinema e comprei o DVD! Rá!


O Inimigo agora é outro


Três anos depois José Padilha nos entrega mais uma grande obra do cinema nacional. Tropa de Elite 2 sai do micro de Tropa 1, que aborda a polícia militar e o tráfico apenas, e passa ao macro, falando novamente da PM, mas também de política de segurança pública, direitos humanos, milícias e seu envolvimento com a política.


O filme começa com Nascimento, ainda no BOPE, comandando uma operação no presídio de segurança máxima (será?) de Bangu 1, cena que merece destaque pelos (apenas) 5 minutos de Seu Jorge na tela, realmente muito bom. A operação não sai como esperado (será que Neto, não era mesmo o melhor candidato a substituto?) e o governo quer a cabeça de Nascimento.


Só que o povo clama por Nascimento, incentivados pelo deputado Fortunato (uma espécie de Wagner Montes, mesmo que os produtores não afirmem isso) que em seu programa de TV dispara frases como “bota os caveiras pra trabalhar!” e “faca na caveira e porrada na vagabundagem!”. Nascimento acaba indo parar na Secretaria de Segurança. E começa a perceber que as coisas não são bem como ele pensava.


A trama ainda nos apresenta ao novo “vilão”, o Major Rocha “Russo” (interpretado pela grande surpresa do filme, Sandro Rocha). O Major é aquele do primeiro filme que diz que “quem quer rir, tem que fazer rir”. Rocha descobre o quanto é lucrativo controlar uma comunidade e começa a dominar a zona oeste do Rio.


O filme ainda traz de volta André Ramiro como o agora Capitão Mathias (menos atuante do que no primeiro filme, mas com papel tão importante quanto), o agora Coronel Fábio, novamente interpretado muito bem por Milhem Cortaz. Este último merece destaque em uma determinada cena do filme que, bem, não posso contar, na qual mostra que seu personagem é uma construção daquele sistema que vive, nunca sendo “mau” como Rocha. E a grande novidade de Tropa 2 é a presença de Irandhir Santos como o deputado Fraga, que, inspirado no re-eleito deputado Marcelo Freixo, é a antítese de Nascimento. Defensor dos direitos humanos, Fraga negocia com bandidos e sempre pensa numa forma “diplomática” de resolver a situação. Para piorar a situação Fraga é casado com Rosane, a ex-esposa de Nascimento.


Talvez seja esse núcleo o principal para entender o Nascimento no final de Tropa 2. Seu filho Rafael, que ele comemorou tanto a chegada no primeiro filme, acredita que o pai seja um assassino. Rosane não quer esconder do filho, o que o pai faz. E Fraga não perde uma oportunidade de chamar Nascimento de facista (uma crítica aos críticos da Variety e tantos outros que assim consideraram o primeiro filme de Padilha?). Nascimento quer se aproximar do filho, mas tudo o que ocorre com a família e seu trabalho continuam afastando-o cada vez mais de Rafael. A cena da delegacia é o retrato exato desse quarteto. E o arco de Tropa de Elite 2 é tão bem estruturado que Nascimento aos poucos vai se mostrando o grande pai que quer ser. Claro que da sua forma.


Tropa 2 fala de política de uma forma debochada. O governador (Garotinho???) e seus secretários e assessores são figuras tão repugnantes que a “blitz” do fim do filme é vibrante (veja e você vai entender)! A ligação do estado e as milícias, suas arquiteturas para conseguir poder, votos e dinheiro estão entre as coisas mais nojentas que podemos pensar do nosso país. Nenhum corpo carbonizado ou sangue espirrado, no filme, traz mais repúdio do que essas cenas.


Padilha merece nossos aplausos. E muitos aplausos. Tropa de Elite 2 é um filme acima de tudo corajoso. No momento em que vivemos um época de renovação dos poderes executivos e legislativos, Padilha nos entrega uma reflexão única, como não se via nesses últimos anos. E bom, aquele final é uma porrada de mão fechada no estômago! É o sistema, que Nascimento tanto fala, pisando em nossas cabeças. Nunca deixando de ter um pouco de esperança e uma dose extra de deboche.


“O filme é 100% catorze?”


“Caveira, meu capitão!”


“Então senta o dedo nessa porra!”



Obs.: Para quem, assim como eu é fã do primeiro filme temos algumas pontas legais como Paulo e o cabo Tião, ajudantes de Neto na oficina. Renan, o “Batman” do primeiro filme. E ele o grande Azevedo! Não lembra dele? Ele tinha DOOOOOOIS filhos no primeiro! HÁ HÁ HÁ HÁ!


Obs2.: Assim como Padilha, lanço o desafio: quem achar o Dudu Nobre em Tropa 2 ganha um prêmio!



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Até o próximo: Indiana Jones e a Última Cruzada!

Os mais esperados: Julho 2011



E hoje chegamos ao mês mais esperado do verão norte-americano.



Julho é simplesmente o mês de: Transformers 3: O Lado Oculto da Lua, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e Capitão América: O Primeiro Vingador.



Vamos ao que interessa:



Dia 1º de Julho estréia mundialmente o terceiro filme dos robozões de Michael Bay. Transformers 3 promete ser o filme mais espetacular, visualmente, desse ano. Só pelos trailers percebemos que o que a Industrial Light & Magic faz com efeitos especiais e CGI é deslumbrante. Conseguimos acreditar que Optimus Prime e os outros enlatados do filme realmente estão ali, quebrando tudo, explodindo tudo e sendo sim, o filme de ação mais bem feito dos últimos tempo. Maaaaaaaaas...quando olhamos os humanos... bom só espero não ter que ver a bunda do John Turturro ou do piadista da vez, Ken "Mr. Chow" Jeong, na tela mais uma vez.





Já dia 15, acho que vai ser o ápice de uma Era. Dia 15 de julho termina a, para alguns, maior saga da história do cinema. Chega aos cinemas a segunda parte do último filme de Harry Potter. Chega a ser complicado descrever, mas Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 fecha um ciclo de 10 anos da história do bruxo, contada em 8 filmes, com 4 diretores diferentes e alguns Bilhões no bolso. O filme mostrará o embate final de Harry e Voldemort. Ao que tudo indica, visto nos trailers, numa aventura que misturará uma caça ao tesouro (que seriam as horcruxes) e uma batalha digna de grandes épicos. E não há palavra melhor que possa exemplificar essa história que cresceu junto com a maioria de seus fãs: Épica!





E fechando o mês, no dia 29 de julho chega as salas de cinema a maior aposta da Marvel Studios no ano. Capitão América: O Primeiro Vingador mostrará a origem do herói bandeiroso. Entretanto muito mais importante será se o filme mostrará qual a força do personagem no universo Marvel dos cinema. Afinal o Steve Rogers, do antes mal falado, mas agora bem aceito Chris Evans dividirá a liderança dos Vingadores, no filme de 2012, com o queridinho dos nerds-marvelísticos e de Hollywood, Robert Downey Jr. E mais, será o filme do Capitão um sucesso fora da "América"? Afinal o trailer já propaga que "Herós são feitos na América"! Ao que tudo indica o filme será muito bom, com uma boa adaptação e fidelidade ao espírito das aventuras do Capitão! AVANTE VINGADORES!!!



Que julho seja o que esperamos...

Meia Noite em Paris + Se Beber, não Case 2 – A experiência

Ontem, dia 30 de junho, graças aos ingressos que uma amiga da Rennata conseguiu, fizemos uma minimaratona (de dois filmes) no Cinemark de Botafogo. Assistimos ao novo filme do Woody Allen, Meia Noite em Paris e a sequência, Se Beber, não Case 2. E nada poderia ter sido mais diferente.


O primeiro filme fui ver meio que cabreiro. O último do Woody Allen que vi foi o Vicky Cristina Barcelona que, desculpem WoodyAllenzetes, eu achei muito chato. Tirando a Penélope Cruz, aquele filme era muito chato, mas eis a Luz no fim do túnel. Meia Noite em Paris é aquele tipo de filme que você vê com um sorriso no rosto do início ao fim. O tema discutindo o tempo, como vemos o nosso presente e desejamos ter vivido em outra época é fantástico. No meio do filme me vi lembrando das vezes que pensei em ter vivido décadas como as de 80 ou de 40 e 50. Encontrar figuras históricas da cultura era o que eu sempre quis. Ver o Owen Wilson conseguindo isso me deixou embasbacado. E não consigo decidir quem foi o melhor: o Fitzgerald do Tom “Loki” Hiddleston, o Dalí do Adrien Brody ou a Gertrude Stein da Kathy Bates. Onde passa aquele Peugeot no aqui no Rio?


O segundo é a uma das comédias mais insanas e mais engraçadas que eu já vi. E digo que Se Beber, não Case 2 é, na minha opinião, muito melhor que o primeiro. E em várias coisas. O trio principal formado por Bradley Cooper, Ed Helms e Zach Galifianakis está muito mais afiado do que no primeiro. Os três são sensacionais, mas Galifianakis é a cara mais engraçada que eu tenho visto. E o seu personagem é o que pode existir de mais idiota. E mais engraçado. Bangcoc também é muito mais engraçada que Las Vegas. Acho que a cidade do deserto já está perdendo sua graça. As piadas são sempre as mesmas. Bangcoc tem um “que” de novidade. Só dos personagens acordarem com aquela cara de sujo e suado, a cena já fica engraçada. E a cena do “acordar” é muito mais engraçada que a do primeiro filme, mas muito mais mesmo! Essa e a cena do bordel são de rachar de rir. Pobre Rennata, passou vergonha do meu lado! No fim, o filme é insano, pesado, tem cara de sujo, mas é um besteirol dos mais engraçados e mais adultos. CHEGA DE PIADA DE PEIDO, deixemos isso para os irmãos Wayans!!


No fim, essa tarde maravilhosa ao lado da minha amada namorada, foi uma boa experiência cinematográfica. Um prova de que se pode ficar extasiado com uma ótima história, passada em um lugar lindo, como rachar de rir e se divertir numa comédia das mais pesadas, passada num lugar imundo.